Soneto eu sou nordestino
Eu sou nordestino nato
Sou filho de camponês
Do sertão pinto o retrato
Sem nenhuma timidez
O nordeste não tem vez
Mas em tudo é muito grato
Sofre bastante escassez
Por viver no anonimato
Sou nordestino fiel
Como grande menestrel
Descrevo meu berço amável
Meu nordeste singular
Berço do grande Alencar
Literato formidável