Soneto ao um carneiro
Meu transporte de menino
Foi sempre muito vulgar
Meu carneiro pequenino
Tentava me carregar
Nele eu quisera mudar
À força do meu destino
Foi meu ginete exemplar
Meu carneiro libertino
Montado no meu carneiro
Eu brincava no terreiro
Da nossa velha guarida
Esse transporte nefando
Foi sempre, sempre, mudando
Algo sobre a minha vida