PRECISO MOMENTO

Da saudade, a dor é mera contingência,

Por não haver felicidade permanente;

Todo sofrer é, da evolução, semente,

Conquanto nos não brinde tal clarividência

E, inda que, por vezes, a alma não aguente,

Por lhe faltar a tão sonhada sapiência,

Viver o amor é natural benemerência,

Dádiva mor que, nem a todos, se apresente...

Socorre, então, ao coração que ama, o alento

De, pela espera paciente e sem alarde,

Guardar em si o sentimento que o fascina,

Sem olvidar o bem que a natureza ensina:

Não há de vir o seu tempo cedo, nem tarde,

Mas quando seja, afinal, o preciso momento.

Bom dia, amigos.

Ótimo domingo, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 06/09/2020
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