PRECISO MOMENTO
Da saudade, a dor é mera contingência,
Por não haver felicidade permanente;
Todo sofrer é, da evolução, semente,
Conquanto nos não brinde tal clarividência
E, inda que, por vezes, a alma não aguente,
Por lhe faltar a tão sonhada sapiência,
Viver o amor é natural benemerência,
Dádiva mor que, nem a todos, se apresente...
Socorre, então, ao coração que ama, o alento
De, pela espera paciente e sem alarde,
Guardar em si o sentimento que o fascina,
Sem olvidar o bem que a natureza ensina:
Não há de vir o seu tempo cedo, nem tarde,
Mas quando seja, afinal, o preciso momento.
Bom dia, amigos.
Ótimo domingo, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.