SONETO PAGÃO
SONETO PAGÃO
Eu na vida sempre fui um desvairado
Meus amores sempre os tratava com desdém
Nunca rezo e, se rezo nunca digo amém
Preguiça é mesmo o meu maior pecado.
Andamos de mãos dadas –ou lado a lado-
Eu, a minha insanidade e também
A preguiça que não me larga nem por cem
O padre não quer me ver nem pintado!
Sem nada por fazer eu ontem fui à missa
Me divirto ao ouvir o culto em latim
Leitores, isso é coisa que não se desperdiça!
Vendo-me entrar ele ao certo pensou assim
“Lá vem aquele louco, aquela “imundiça””
(Tomara que um de vocês reze por mim!)