DE MÃOS DADAS
Na rua andamos sempre de mãos dadas,
Nossos dedos como sempre se entrelaçam.
Não encaramos nas pessoas que passam
Tanto nas ruas quanto nas calçadas.
Seguimos nosso rumo despreocupados,
Não nos importam o que dizem, ou fazem.
Assuntos alheios para nós há muito jazem;
São relvas perdidas nos distantes prados.
Agimos assim desde que nos conhecemos,
Os anos se passaram e nem percebemos;
Fizemos um mundo a parte para nós dois.
Só assim amor, a nossa alegria é completa,
Há paz na sua alma e na alma do poeta:
As lágrimas foram deixadas para depois!