DE AFLIÇÕES
De aflições, a vida nos cumula,
A provocar intensa inquietude;
Se me atormenta aquilo que não pude
Realizar o sonho que me azula
Dias nublados, desses que, amiúde,
Sem que se saiba, ao certo, como mude
Essa tristeza, incômoda e rude,
Tingem de cinza a tudo que se alude
E vê-se, então, no dia que amanhece,
O manto escuro da melancolia
Turvar a luz do sol, sem que se possa
Tomar nas mãos a placidez só nossa
E contemplar o céu com alegria,
Agradecendo o dom da vida, em prece.
Bom dia, amigos.
Ótima semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela excelente interação.
Ter nascido um leonino,
Fez-me depender do Sol.
Ver nuvens em caracol,
Tem o gosto de quinino...
(Jacó Filho)
Obrigado, Helena, pela belíssima interação.
De aflições há muito ando perdida,
os dias são nublados, e a noite muito escura.
Eu não sei o que fazer da minha vida:
é doença para a qual não vejo cura.
(HLuna)