Violência doméstica
Selva, selvagem, selvageria contra o espírito alquebrado
Quem buscava segurança, proteção e amor talvez
Só queria ver o sol da felicidade pelo menos uma vez
Alguém dizia: um futuro brilhante terás do meu lado
Logo revelaria a crueldade, em bom som e velado
A doce donzela assustada, fraca e cheia de timidez
Que da vida, iria conhecer o horror pela primeira vez
Sofreu ameaças, agressões e tinha o medo lado a lado
Tinha o grito de socorro nos olhos, mas ninguém via
E cada dia, aumentava a dor e o desgosto silencioso
O futuro que se desenhava de tragédia, era pavoroso
Ledo momento, que se fez ver, tuda aquela covardia
Depois de tantoss tapas, não adianta esconder a mão
Porquê, está dilacerada a alma, o corpo e o coração