EM TUA TELA...
Vejo que ainda desenhas o sol...
Com o amarelo vibrante...
Como se por um instante...
Não acordasse tão só.
Pintas os barcos serenos...
Nas calmas águas escuras...
Numa paz quase que pura...
Que ocupa da tela os extremos.
Mas não traduz o teu íntimo...
Nem mesmo nosso istmo...
Ligando duas ilhas desertas.
Não salta da tinta o instinto...
O qual em tua tela ainda insisto...
Em buscar a tua face dispersa.