LOCAL INCERTO NÃO SABIDO

Quantas vezes - e o céu de Lins todo me viu -

desci chorando pela 7 de setembro

Pensei na morte, em plena 21 de abril

ressuscitei-me, enfim, na 15 de novembro..

As ruas de Lins, são como um velho navio

Cujo fantasma me persegue, e vai dizendo:

aqui teu sonho, aquele dia, se partiu.

E tinha um rosto de mulher que não me lembro

E tinha um sonho,um desejo, uma esperança.

Tinha uma ânsia, sepultada, em solidão.

De tão rapaz, posso dizer que era criança.

Tinha por velho, só meu velho coração.

que nessas ruas, rotas, da minha lembrança

hoje é a criança, que eu carrego nas mãos...

Sérgio de Paula
Enviado por Sérgio de Paula em 27/08/2020
Código do texto: T7047907
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