NAMORO NA JANELA

Tenho saudade desse amor que já não existe

Onde tudo é sem graça e meio triste

Antes a moça era paquerada na janela

Conquistada a cada olhar e chamada de donzela

O namoro era gostoso, cheio de entusiasmo

O moço fazia serenata, não tinha marasmo

Tudo quase perfeito, se vestiam à caráter

Eram muito pomposos e tinham classe

A ansiedade era grande à espera do par

Todo dia a mesma hora o via chegar

Abraços calorosos e beijos quentes

Recebia rosas, aperto de mão, amor decente

Hoje tudo mudou, acabou o romance

O amor em poesia não tem alcance

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 27/08/2020
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