“COMPANHEIROS DE UM LAR”.
Quanta saudade de um tempo
Que se ofertava uma flor,
Que se seguia o exemplo...
Dos puros versos de amor.
Que se suspirava forte
Ao ver a pessoa amada...
Jurava-se que até a morte
Sonhava-se com a namorada.
Hoje não há mais serenatas
Não se vê mais chuvas de prata,
Não há mais versos no luar...
Não se declara mais que ama
Até separa-se as camas...
Apenas companheiros de um lar.