Soneto ao saudoso poeta Pedro Bandeira
Pedro bandeira um mestre do repente
Um gigante fiel da cantoria
Um artista sublime e transcendente
Que cantava com verve e com magia
Demonstrava fantástica ironia
Na montagem do verso transparente
Não falhava na sua simetria
Nem quebrava o ritmo contundente
No nordeste foi grande cantorino
Respeitava o caboclo nordestino
E não gelava na hora do dueto
Doutrinava sem medo a sua escola
Um gênio polemico da viola
Um Augusto dos Anjos no soneto