Soneto o sertão
Prendo a caneta na mão
E canto com sentimento
O verdadeiro tormento
Do caboclo do sertão
Do camponês nosso irmão
Eu pinto seu escarmento
Esse pacato rebento
Que vive da escravidão
Sou sertanejo também
Ao sertão eu quero bem
Por ser fiel nordestino
Eu sou filho de matuto
Como bardo resoluto
Falo do bom campesino