SONETO AO MEU AVÔ PATERNO:
SONETO AO MEU AVÔ PATERNO:
Agostinho José de Santiago Neto
Num recanto do quarto indumentária
Reminiscência fiel do meu avô
A farpela sublime que ficou
Como peça daquela vestuária
E bem no centro a velha secretária
Que o cupim famélico destroçou
Uma foto sinistra que marcou
Para sempre a figura solidária
Desse avô fantástico e tão gentil
Eu menciono seu posto de edil
Nesta terra sagrada de Dom Lino
E como ele descrevo a liberdade
Desse povo que sofre a impunidade
Do regime perverso e libertino.