FIM DE TARDE

Cindindo a vastidão do céu do sertão

Do planalto, num entardecer encantado

Sulcando as nuvens com raios dourado

Devassando o espanto, e sedutora visão

E no horizonte sem fim do torto cerrado

Ei-lo purpureando em toda a amplidão

Abarcando o cenário com tal composição

De matizes, alumiado por dom imaculado

Brilha, e se eleva em busca do infinito

O findar do dia, no céu é manuscrito

Auroreando a inspiração, numa poesia

Cheio de escarlate, assim, a cintilar

Que se vê na fulgência deste lugar

Vai-se a luz, e vem a noite sombria...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

20/08/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo, Canal do YouTube:

https://youtu.be/fpR99jBRDKY

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 22/08/2020
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