O BRILHO...
Sobre a mesa o vento passa...
O frio que da saudade sopra...
O pensamento que me cobra...
Ao balançar as flores plásticas.
Em pleno dia o sol disfarça...
O que da noite já não sobra...
Rasteiro movimentar de cobra...
Bote que fere mas não mata.
E vem a imagem que me destroça...
O brilho que me ilude em flora...
A luz do sol que às flores ataca.
Seria um sinal, o que ser possa...
Tua luz que mesmo assim exposta...
Embora chegue, meu coração não toca.