Exploro o eterno, almejo o céu fecundo,
o azul inexplicável, primazia
Durante o dia, o tempo num segundo,
a noite vem... Rainha tão sombria!
E lá está a lua bem no fundo,
vislumbro o afastamento, e só queria,
a luz, magia... Canso, enfim, afundo!
Espero a fantasia, a vez do dia...
Clarão me atinge e sinto que esqueceu,
que já pedi, sofri... Morri no breu!
Reverto, e vou além de mim na altura...
Garanto enflorescer qualquer futuro,
serei o céu seguro, nunca obscuro,
os medos, o ódio e a dor... Senhor, me cura!
Janete Sales Dany
18/08/2020
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