O copo e o corpo
Serenata de amor se começa,
Perdoando como promessa,
De cada ora e oração calada,
E ermos seres que alucinada.
O copo e o corpo remanescentes,
De todos os irem-se como presentes,
De cada amor uma ventura,
Em deus alcançar-se cura.
De cada mover de lábios,
Pressurosos de vozerios,
De animar com vinhos.
O copo se faz carinhos,
De cada delongada voz,
E como somos amados.