Não há chaves para todas as portas.
Sinto dores inconcebíveis e injustificáveis!
Como se à alma aos poucos se afastasse,
Numa hedionda personificação dos males.
Que em toda à minha vida carrego comigo.
Então sinto que eu não mais estou vivo,
Por vezes a visão e o ar chegam a faltar.
Numa indecisão de recém desencarnado,
Não sei de que lado minha mente estará...
Com os imortais que como eu não tem preço?
Com os que definem melhor a putrefação?
Tais questionamentos não terão respostas!
Não há chaves para abrir todas as portas!
Que violentamente me foram trancadas,
Quando na sinuosa estrada perdi a razão.
Uil