É cedo, o intenso medo, cobre o enredo,
da grade indócil...Fria que me esfria!
A dor se faz saudade e me enveredo,
no outrora azul, no voo da alegria!
E preso me revejo, nunca ledo,
assim, acaba o sonho que sorria!
Enfim o dono chega, retrocedo
E canto minha música sombria
Adoro o céu e moro na gaiola,
que rouba a liberdade eternamente,
quadrado solidão que só isola!
Ganhei de Deus as asas do perdão,
com elas enfrentei o sol potente,
agora a minha mente é escuridão...
Janete Sales Dany
15/08/2020 ás 21:02 hs
Soneto @todos direitos reservados
Janete Sales Dany
15/08/2020 ás 21:02 hs
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