FILHA DE BELZEBU
Implora a paz, mas, outorga a guerra.
Quer ser salva, mas não perdoa.
Nega o pão e a água; é uma fera!
Seu troféu não tem coroa.
Anseia pelo fôlego da liberdade.
Mas, vive presa na ignorância.
Procura falsamente a verdade,
E, tem a mentira por elegância.
Sua consciência é uma caixa de pandora.
Sua função é fabricar lágrimas ao murucutu...
No palco da melancolia finge que chora.
Caçoa do desgraçado que passa fome e frio.
Amaldiçoada és tu, filha de Belzebu...
Que não tem noite, nem estrela e nem rio.