VOO DO AMOR...
Quem dera fosse sútil tua presença...
Qual uma folha caindo no caminho...
De rosas mortas, sem os seus espinhos...
Indetectáveis olhos em pesar.
Quem dera o amor fosse mera crença...
Sem padecer em velhos desalinhos...
Sem sentir a dor da falta dos carinhos...
E nem mesmo a falta de um olhar.
Mas na real é mais que pura essência...
Não nos dá assas ou mesmo ninhos...
Embora às vezes nos faça voar.
Se será bom ou ruim, fartura ou carência...
Se trará abraços ou nos fará sozinhos...
Do voo ou do pouso do amor sempre dependerá.