O MAIS SUBLIME
Não lembro do seu rosto meu pecado
Estava ensandecido pelo amor
Soubesse que ele era tão sagrado
Altivo o levaria num andor.
Por ele vim no meu cavalo alado
Trazendo um coração mui sofredor
Confesso; fiquei meio abobalhado
Pois fora tudo tão encantador!
Pecado, agora mesmo eu o convido
A rever seu conceito de juiz
Pois o que fiz não fora nenhum crime.
Amei e não estou arrependido
Não quero mais ouvi-lo, ó infeliz!
Condenando-me pelo mais sublime.