ALEGORIA DE UMA VIDA

Saudades tenho do bem estar da minha vida,
onde a lida, era o único caminho feliz a trilhar.
Tinha certeza que na minha moral tão rígida,
outras tantas e boas vidas, poder multiplicar...

Pereci à utopia de uma vivência descabida;
duro sofrer desditoso, hoje, o meu vergastar.
Hoje, vivo, o arcabouço de uma alma sofrida;
e a certeza de colher, aquilo que se plantar.
 
Meus dias são lamentos pela dura penalidade;
e, lembranças, de tantas coisas boas a desejar.
O desejo que acreditava trazer-me felicidade,

Era apenas um ardil, a fim de me prejudicar.
Não fora eu, simples em minha ingenuidade;
não estaria vivendo eu, na vida a me condenar!