E O VENTO LEVOU...
Morreu a vítima de número 200 mil
Isto já era pelo povo (des)esperado
Morreu por estar em um péssimo Estado
Morreu sem saber porque a patria o pariu.
Morreu pois seu algoz tem uma ideologia
"Se todos vão morrer, não vou gastar recurso"
E a morte prosseguiu feroz seu curso
E manchou a nossa história a covardia.
Esta morte que trouxeram de avião
O engenheiro melhor, o rico de Alphaville,
O desembargado, o invejável do condomínio.
Pousou na emergência das favelas da nação
Nas periferias brasileiras fez um grã-desfile
Sorriu da cloroquina e fez o genocídio.