MEU FAZER DE CONTA
No segundo domingo de agosto,
comemora-se o dia dos pais.
E o tempo deixou meu velho pra trás,
que quase não me lembro de seu rosto.
Mas o destino é que deixou proposto o
futuro certo desse pobre rapaz!
O que ele, no seu bojo, hoje traz,
e encheria seu Pai, talvez de gosto!
E, pra surpresa mesmo da ralé,
o menino franzino, hoje, é: um
catador de palavras, que ele monta
no papel, numa posição estranha!
E tal qual não é a surpresa tamanha,
vem à baila, esse seu fazer de conta!