O AMOR (soneto)

O sentimento é uma formosa safira

Rútila, que o prazer do sentir enseja

Onde a emoção a companhia deseja

E no coração, aceso, flamejante pira

Tal harmônica lira, na poesia suspira

O abraço cativa, com o olhar se beija

E na amizade, ele, o afeto, assim seja!

É ardor com mimo que n’alma delira

É sempre magia e também é donário

Aquele singular poema no seu diário

Ternura e sedosa flor, enredado voo

Na companhia obrigatório alicerce

Onde no caule do bem ele floresce

Só quem tem, quem um dia amou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

03/08/2020, 20’01” - Triângulo Mineiro

Vídeo, Canal no YouTube:

https://youtu.be/L0pbxuvSk1c

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 04/08/2020
Código do texto: T7026240
Classificação de conteúdo: seguro