A razão do desespero

Ah, mortificação cruel desta alma,

Tempestade de dor que não se acalma!

Se, ao menos, estivesse ela comigo!

Não resta a mim sequer o bom amigo...

Sou um miserável, não mereço a palma!

Talvez cause o machado a eterna calma...

Mas, ai!... morrer não quero, em frente sigo!

A pujança da vida ainda bendigo!

Mas esse desalento que me invade,

Como se o amor já não mais existisse,

E o desespero fosse o meu destino...

Por que tanto sofrer, oh Divindade?

É pra se ouvir aquilo que o homem disse

E levar a cruz feito um paladino?!...

Thiago Marques Poeta
Enviado por Thiago Marques Poeta em 30/07/2020
Reeditado em 30/07/2020
Código do texto: T7020911
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