MEU JUÍZO...
Afetas-me nas lembranças e na ausência...
Qual a brisa que chega e afaga sem aviso...
É invisível no ser, mas não na essência...
As marcas dos teus beijos, meu prejuízo.
Inalienável desejo e pura transparência...
Acostumado coração em ser cediço...
Ao pulsar no ritmo de ti, por ter a inferência...
O postular no meu olhar o teu sorriso.
Por vezes és confundida com mera carência..
Como se o passado fosse hoje indigência...
Ou um clamor de algo a ser esquecido.
Quem sabe não tive a devida competência...
De em cada amanhecer ter por ocorrência...
A tua voz sussurrando em meu juízo.