MEU JUÍZO...

Afetas-me nas lembranças e na ausência...

Qual a brisa que chega e afaga sem aviso...

É invisível no ser, mas não na essência...

As marcas dos teus beijos, meu prejuízo.

Inalienável desejo e pura transparência...

Acostumado coração em ser cediço...

Ao pulsar no ritmo de ti, por ter a inferência...

O postular no meu olhar o teu sorriso.

Por vezes és confundida com mera carência..

Como se o passado fosse hoje indigência...

Ou um clamor de algo a ser esquecido.

Quem sabe não tive a devida competência...

De em cada amanhecer ter por ocorrência...

A tua voz sussurrando em meu juízo.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 29/07/2020
Código do texto: T7020673
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