Elevo os braços, e ando sem fobia
A voz calamitosa apela e corre
Aprumo a proteção: Amor, poesia...
E sei, outrora... O medo, a dor e o porre!
Agora encaro a ladra de alma fria
Evoco a inteligência, a luz ocorre!
Embalo na alegria e arrumo o dia...
Prefiro olhar o céu que nunca morre,
refúgio azul que o pássaro respeita.
E nele a chuva desce e traz saudade,
murmúrio da senhora eternidade!
A sombra continua na colheita
Ressurge sempre e joga rosa morta
Porém, protejo a mente e tranco a porta!
Janete Sales Dany
29/07/2020 ás 21:16 Hs