AOS PÉS DA CRUZ (soneto)

A Vós submisso vou, braços crucificados

Nesse calvário sacrossanto da paixão

Receba-me, na Tua elevada compaixão

E, por nos livrar do mal, estais cravados

A Vós, Pai, que pelos pecados fustigados

Piedade! ... poupe os ceticismos incertos

No Teu perdão, Teus zelos estais abertos

Perdoai nossas falhas, e rumos errados

A Vós, pés encravados, por nos amar

A Vós, chagas abertas, para nos ungir

A Vós, na dor, e Teu sangue a libertar

Por não nós deixar, nem de nós desistir

Por ser o filho escolhido, o meu olhar

Aos pés da cruz, aqui estou pra remir...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

29/07/2020, 11’02” – Triangulo Mineiro

paráfrase Gregório de Matos Guerra

Vídeo, Canal do YouTube:

https://youtu.be/4KR6LslxXxg

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/07/2020
Código do texto: T7020293
Classificação de conteúdo: seguro