SONETO DOS AMANTES

O imenso vazio da distância

Não preenche a lacuna da saudade

Pontilhada pela dor da esperança

De apenas sair da obscuridade

O segredo mantido na alcova

É o perigo que aquece a emoção

É a energia que a vida renova

Quando cala-se a voz da razão

Mas quem ama se arrisca nas sombras

Nas madrugadas ou à luz do dia

O tempero do amor é a aventura

E se o Cupido que da vida zomba

Tenha atirado sem muita maestria

Aos amantes sempre dá cobertura

Cleusa Piovesan

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Cleusa Piovesan
Enviado por Cleusa Piovesan em 29/07/2020
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