*VAGUEANDO
Ao dia do Escritor - 25 de julho
Vagueando pelas tardes sertanejas
Olhar fixo no luar do meu sertão
Fiz da matemática uma equação
Entre a cidade e grandes incertezas
No crepúsculo da neblina suave
As aves recolhidas em seus ninhos
Ocultaram-se amando escondidinhos
Numa liberdade sem moldes, chave
À noite veio o badalar do ângelus
Ao som do vozeirão da ventania
A saudade morou com ousadia
Reli meus poemas em dois ângulos
Um dedicado ao poeta inspirador
Noutro te vi no silêncio abstrator
Sonia Nogueira
Vagueando
Meu coração por certo tão urbano
Ainda guarda as luas do sertão,
Ouvindo estes acordes da canção
Feita pelo poeta soberano.
Embora maranhense de nascença
Fez-se do Ceará no sobrenome,
Criado entre a miséria seca e fome
Deu-nos tal banquete em recompensa
Agora ouvindo a voz da cearense
Poetisa, uma parceira sem igual,
Além de luas encho o meu bornal
Desta beleza rara que convence
Formando constelares maravilhas
Deixando diamantinas, belas trilhas...
Marcos Loures (Saudades Eternas)
Ao dia do Escritor - 25 de julho
Vagueando pelas tardes sertanejas
Olhar fixo no luar do meu sertão
Fiz da matemática uma equação
Entre a cidade e grandes incertezas
No crepúsculo da neblina suave
As aves recolhidas em seus ninhos
Ocultaram-se amando escondidinhos
Numa liberdade sem moldes, chave
À noite veio o badalar do ângelus
Ao som do vozeirão da ventania
A saudade morou com ousadia
Reli meus poemas em dois ângulos
Um dedicado ao poeta inspirador
Noutro te vi no silêncio abstrator
Sonia Nogueira
Vagueando
Meu coração por certo tão urbano
Ainda guarda as luas do sertão,
Ouvindo estes acordes da canção
Feita pelo poeta soberano.
Embora maranhense de nascença
Fez-se do Ceará no sobrenome,
Criado entre a miséria seca e fome
Deu-nos tal banquete em recompensa
Agora ouvindo a voz da cearense
Poetisa, uma parceira sem igual,
Além de luas encho o meu bornal
Desta beleza rara que convence
Formando constelares maravilhas
Deixando diamantinas, belas trilhas...
Marcos Loures (Saudades Eternas)