A Jesus e ao Amor
Vejo-te refletindo a Paz, bondoso,
Na fronte a ideia lúcida e fulgente,
Levando o Amor a toda pobre gente,
Abraçando o aviltado, o soez leproso!
Ao mostrar o céu azul e luminoso,
Numa prece fraterna... e o povo sente
Que esse libertador é diferente,
Não mais de guerra e mando desejoso!...
Violentos se lançam cruéis contra ti...
Brande a sórdida espada sobre o justo!
Ai!... Tudo pra banir o Amor dali!...
Morto o homem... a Verdade não se apaga!
Torna-se pó o império César Augusto...
Porém, o eterno Amor, Jesus propaga!...