De porto em Porto 

Navios sempre rumam para o mar e vai
a rosa dos ventos levando o marinheiro...
Ele não prima mais rimar amor com paz,
porque o cais fez dele um grande aventureiro...

Um amor sempre está a sua espera no cais
com lua de mel prometida por inteiro...
Mas, quando o barco se vai e ao largo se faz,
o marujo ressente seu coração trigueiro...

Volta ao mar... Saudade fica lá atrás...
O coração renovado chega ao porto...
E outro amor lhe aporta como novo no cais....

Despedida sói acontecer em cada porto...
Navios e marujos precisam do mar...
Longo apito: lá vai o navio e o marujo torto!