SONETO
SONETO
Minha doce pacatez
Me leva a cantar repente
Eu falo com placidez
Do camponês transcendente
Essa figura prudente
Merece por sua vez
Meu soneto consistente
Que fala do camponês
Meu pai também foi campônio
Fora um campesino idôneo
Um cidadão genuíno
Eu me sinto um ser exangue
Mas carrego no meu sangue
O pudor do nordestino.