SONETO

SONETO

Minha doce pacatez

Me leva a cantar repente

Eu falo com placidez

Do camponês transcendente

Essa figura prudente

Merece por sua vez

Meu soneto consistente

Que fala do camponês

Meu pai também foi campônio

Fora um campesino idôneo

Um cidadão genuíno

Eu me sinto um ser exangue

Mas carrego no meu sangue

O pudor do nordestino.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 22/07/2020
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