Amor em Finas Flores
Aguardo com descontrolada ansiedade
Tua vinda ao local, que pela primeira vez,
Estar e ousar, um ao outro, a ferocidade
Do jeito, do olhar, do recato da face inteira;
Da forma que te farei ganhar as flores,
Que se mesclam entre o meu corpo e o teu,
Traçado nos minutos quentes sem sabores
E nas dúvidas do “o que” e “a quem” prometeu,
Forçado, olho para elas, flores que murcham,
Como a fadar que essa espera já está longa,
(Que ela irá dar uma evasiva que discursam
Por toda esquina que encontro fizer delonga...)
Mas as flores, ao espiar fixo, sem vida, pulsam,
E escuto “— Assim, qualquer espera se prolonga...”