Soneto ao Soneto!
Surgi no século quatorze na Itália, “Soneto”
Será o motivo que tenho quatorze versos?
Tenho toda uma métrica a segui, sabia!?
Mas, com o tempo me transformaram,
A sonoridade das rimas não agonizam
Trilham em vastos caminhos e universos
Estrofes que duelam-se em harmonia
Num conluio intimo em verso obsoleto?
Não há incômodo se faz-me Petrarquiano
Nem tampouco se é um lindo Shakesperiano
O importante é que a poesia seja louvada
Seja ela escrita na metrificação enraizada
Sou soneto Italiano, Inglês, lá dos confins e Brasileiro
Na verdade eu habito no Poeta de corpo inteiro!
Charles Lima 15/07/2020
Interação do MESTRE Jacó Filho
A ALMA DO SONETO
Beleza, estilo e alma, tudo surpreendente...
Assinatura própria e com paixão, explícita,
Demonstrando coisas que só Deus explica,
Portando o mais belo dos estilos, vigentes...
Soberano nas artes, pra poesia, expoente,
Moldando a beleza, como o céu especifica...
Com tantos atributos, há leitor que critica,
Apesar de ciente, do quanto dói, na gente...
Por em quatorze versos nosso tema, à luz,
É d?alma intrínseca, a nos por suas rédeas...
Com sílabas e tônicas com suas leis régias...
Tal prisma ante o sol em mil cores, traduz,
Cosmos em versos, com todas estratégias,
Que elevam belezas à potências, enésimas...