SONETO CORINTHIANO
Alguns até fazem cara de espanto
Outros perguntam se nasci do avesso
De pequeno era um garoto travesso
Nunca que eu pudesse chegar a tanto
Houve a hipótese de problema cerebral
Seria praga de madrinha ou mal olhado
A água não estava benta no batizado
Não limpou direito meu pecado original
Exames garantiram tudo perfeito
Consultaram benzedeira, pai de santo
Simpatias, promessas... não teve jeito:
Que importa minhas noites de pranto
Derrotas, Tabus, Fila mais um ano
Saravá, São Jorge!... Sou corinthiano