Inaudito
Acerca do que já não é
Daquilo que nunca haverá
Nem subjugando a fé
Algo disso se ouvirá
Nem em milênios futuros
Dias de longínquas eras
Tão esperançosos, puros
Tempos de outras primaveras
Mesmo assim já não hão de falar
Tenderão sempre ao vão calar
Ante esse entorpecimento
Inaudito sempre há de existir
Silenciando tenta ele o repetir
Ecoante desse seu mudo tormento