SONETO MILAGROSO
Ondas que vão e vêm batem n’areia
Hastes de pétalas brancas acetinadas
Lírios, rosas e dálias como as sereias
Envolvem todo o encanto d’alvorada...
Onde se esconde esse teu negro olhar?
Cobrindo à noite fria com seus segredos
Além dos mares calmos tens a fitar...
Imagens desencontradas de arremedos...
Algures terás o céu por recompensa
Milagres hão de haver por toda parte
Onde estiveres – essa saudade imensa!
Amigo, tu serás decerto, único e primeiro!
Oásis – recanto de todo aquele que reparte
Joias, livros, conforto e sonhos verdadeiros...!