SONETO SOLITÁRIO

Joia rara esculpida de grande beleza!

Onde se esconde, em qual lugar?

Amiúde paire essa tua realeza...

Onde guardas o ouro desse teu olhar?

Miríades de sentimentos te acolhem a alma

A brisa se esvai como num sopro leve...

Inda que aos poucos branda luz te acalma!

A liquidez dos olhos aos poucos te eleve...!

Claridade, êxtase, paz e pura poesia...

Oscilando em torno de tudo quanto pensas

Enviando aos céus toda pureza e fantasia!

Lenitivo dos fracos – tu és um grande amigo!

Hoje, amanhã e sempre uma recompensa...

Orvalho da manhã – tu és o meu abrigo!

Oliveira Vilma
Enviado por Oliveira Vilma em 21/07/2020
Código do texto: T7012418
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