SONETO SOLITÁRIO
Joia rara esculpida de grande beleza!
Onde se esconde, em qual lugar?
Amiúde paire essa tua realeza...
Onde guardas o ouro desse teu olhar?
Miríades de sentimentos te acolhem a alma
A brisa se esvai como num sopro leve...
Inda que aos poucos branda luz te acalma!
A liquidez dos olhos aos poucos te eleve...!
Claridade, êxtase, paz e pura poesia...
Oscilando em torno de tudo quanto pensas
Enviando aos céus toda pureza e fantasia!
Lenitivo dos fracos – tu és um grande amigo!
Hoje, amanhã e sempre uma recompensa...
Orvalho da manhã – tu és o meu abrigo!