SONETO À UMA MULHER

Saibas que te amo, aurora, amo-te tanto

Que o meu coração dói como faz doença

E, enquanto a dor só nasce em mim intensa

Mais cresce em minha mente teu encanto

Feito a ideia que vai crescendo – tal pranto

Antes do sol azul, a lua suspensa

Sim, minha alma é um vago, um extremo manto

Que versa versos de solidão imensa.

«Não é maior o coração que a alma

Nem melhor tua presença que a saudade

Amar-te já é divino e a mim acalma...»

Tal é a calma cheia de honestidade

Jamais vista em lugares nem comparada

Mas trago-ta como sinal, ó amada.

Ximbulikha

Salvador de Jesus Ximbulikha
Enviado por Salvador de Jesus Ximbulikha em 21/07/2020
Código do texto: T7012027
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