Soneto à Asagao
Sob o céu anil, a glória púrpura da manhã
Lânguida no entardecer
Falece ao anoitecer
O vazio da lágrima sã
Transborda a insanidade marítima
Desse oceano violáceo
E um amor coroláceo
Onde meus olhos expelem essa amargura íntima
Me sinto só ao anoitecer
É pecado a noite ser
Sem um brilho sequer
Encadeia-se a tempestade
O céu anil é engolido pela vaidade
Enquanto eu desabo nos olhos de uma bela mulher...