Enfrentando as intempéries
Momentos difíceis - conforme figuro -
De um mar agitado e cruel tempestade;
A flecha do frio e do medo me invade
E eu fico parado, me sinto inseguro...
Um vento terrível, em golpe tão duro,
Provoca terror e devasta a cidade,
Destrói o que encontra, não tem piedade
E põe-nos em dúvida sobre o futuro.
Devemos, contudo, pensar com clareza...
Se não reagirmos, não há quem o faça,
Portanto, o caminho é lutar com braveza.
Pois mesmo enfrentando a mais grave desgraça,
Só temos conosco, de fato, a certeza
De que isso termina. Porque tudo passa!
Obs:Soneto premiado em 6º lugar no 3° concurso de contos e poesias da FUNDACC, de Caraguatatuba-SP.