Tolo orgulho


Passastes, altiva como uma gazela,
Não reparaste que eu estava postado,
Furtivamente onde terias que passar.
Não vislumbrastes, nem sequer fui notado.


Continuaste pedante e recolhida
Neste teu habito já indomesticável.
Passastes, nem um olhar nem uma palavra.
Ah Deus!... Que dor, como foi desagradável.


Isto foi ontem, e hoje, como será?
Tu passas, ah!... Hoje sou eu que não te vejo;
Sorris, ate mesmo fazes barulho;


Que adianta, sabes que não te desejo.
Ah Deus!... Quantas loucuras cometemos juntos,
Se nos amamos, para que este orgulho.