Cortejo Fúnebre

Mãos frias carregam um caixão

A marcha segue o compasso

Das lágrimas que caem no chão

E do badalar dos sinos de aço.

Rostos tristes na procissão

Que leva em seu regaço

Imensa cruz de aflição

Que deixa n’alma um cansaço.

Esculturas de anjos e santos

Dos mausoléus assistem, aos prantos,

À multidão caminhando com demora.

E chora a mãe do falecido

Que nunca viu algo parecido

Como o vale de dor que a devora.

Glasya
Enviado por Glasya em 15/07/2020
Código do texto: T7007132
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