Cortejo Fúnebre
Mãos frias carregam um caixão
A marcha segue o compasso
Das lágrimas que caem no chão
E do badalar dos sinos de aço.
Rostos tristes na procissão
Que leva em seu regaço
Imensa cruz de aflição
Que deixa n’alma um cansaço.
Esculturas de anjos e santos
Dos mausoléus assistem, aos prantos,
À multidão caminhando com demora.
E chora a mãe do falecido
Que nunca viu algo parecido
Como o vale de dor que a devora.