Luz sem vida
Admiro calado um cemitério de luzes
Elas que nunca se apagam, até a morte
Muitas e tantas imóveis, esperando o fim
Delas, que pela eternidade estéreis distancia
Um imenso universo funebremente e frio
que como embalagem, quer enfeitar a terra
De luz noturna que nos guia pela vida
Como dá praia Farol, que navegante desvia
Um acumulo de matéria e energia vazia
Tendo o sol, como fonte sem companhia
Estamos repleto de varias vidas
Más o homem de animal se fantasia
Preferindo transformar esta maravilha
Em outra fúnebre e estéreo vizinha.
Kiko Pardini