VACINA

Só quando a água bate no bumbum

É que sentimos sua friagem

Ou sua quentura. Tudo miragem

Nada nos atinge. Vírus nenhum.

E, "baixamos a guarda", damos margem

Entramos na "onda" do senso comum

Que tudo não passa de pânico de alguns

Que somos fortes!...daí a vantagem.

Mas, quando o cerco se fecha e se aproxima

Lesionando entes de nossa estima

É que do cuidado nos damos conta.

Enquanto a ciência não responde

Não tem outro caminho, não tem por onde

Só vai ter alivio quando uma vacina estiver pronta.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 12/07/2020
Código do texto: T7003717
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