VACINA
Só quando a água bate no bumbum
É que sentimos sua friagem
Ou sua quentura. Tudo miragem
Nada nos atinge. Vírus nenhum.
E, "baixamos a guarda", damos margem
Entramos na "onda" do senso comum
Que tudo não passa de pânico de alguns
Que somos fortes!...daí a vantagem.
Mas, quando o cerco se fecha e se aproxima
Lesionando entes de nossa estima
É que do cuidado nos damos conta.
Enquanto a ciência não responde
Não tem outro caminho, não tem por onde
Só vai ter alivio quando uma vacina estiver pronta.