GRATIDÃO
Aveludo teu brio e esfrego teu ego.
Intenso como óleo de avelã,
Elevando teu eu a poderoso clã,
Como ao teu “jardim”, alegre eu “rego”.
E doces elogios eu a ti entrego,
Cobrindo-te em fina pele de lã
Palavras de gosto tal a maçã,
E para sempre, o teu coração, eu “esfrego”.
Assim a frescos dias eu te exponho,
Sobre o teu rosto reluz o fulgor
Dos belos poemas que te proponho.
Se te enalteço com todo vigor
É porque tu me tornaste risonho.
Tua existência é meu revigor.
Ênio Azevedo