GRATIDÃO

Aveludo teu brio e esfrego teu ego.

Intenso como óleo de avelã,

Elevando teu eu a poderoso clã,

Como ao teu “jardim”, alegre eu “rego”.

E doces elogios eu a ti entrego,

Cobrindo-te em fina pele de lã

Palavras de gosto tal a maçã,

E para sempre, o teu coração, eu “esfrego”.

Assim a frescos dias eu te exponho,

Sobre o teu rosto reluz o fulgor

Dos belos poemas que te proponho.

Se te enalteço com todo vigor

É porque tu me tornaste risonho.

Tua existência é meu revigor.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 11/07/2020
Reeditado em 11/07/2020
Código do texto: T7003034
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